Na última segunda-feira (13), uma adolescente de 13 anos foi encontrada morta com indícios de suicídio em uma das escolas particulares mais ricas de São Paulo, o Colégio Visconde de Porto Seguro, no Morumbi.

DIAS ANTES
De acordo com informações recebidas pelo TVI Brasil, era comum o bullying com a menina.
Na semana anterior, alguns dos alunos esconderam o óculos e enquanto ela procurava por ele a classe ria da situação. Depois de algum tempo procurando, ela conseguiu encontrá-lo, destacando que sem os mesmos ela não enxergava.
NO DIA
Por motivos desconhecidos, a adolescente de 13 anos mordeu um colega, e, de imediato foi enviada à direção da escola, que diz não tolerar violência, sendo suspensa.
Após a suspensão da adolescente, os pais foram avisados do ocorrido. Ao chegarem na escola os pais foram a procura da filha, encontrado-a morta.
Ainda de acordo com informações obtidas pelo TVI, a estudante foi encontrada morta dentro do banheiro do colégio, com indícios de suicídio, usando um objeto escolar como mochila ou lancheira.
EX-ESTUDANTES SE MANIFESTAM NAS REDES
Antigos alunos do colégio se pronunciaram dizendo que a escola nunca tomou uma atitude cabível para essa situação, como mostra o comentário abaixo.

Alguns pais de estudantes sabiam da situação, e ao questionarem a direção da unidade, o colégio dizia que o aluno que não se encaixava no perfil deles.

Outros dizem que o colégio sempre abafou os casos de bullying, e a vítima era sempre a culpada.

DESABAFO DE UMA EX-ALUNA
“Estudei no Colégio Visconde de Porto Seguro, unidade 3 – Panamby, basicamente a vida toda e posso afirmar que todos professores, diretores e coordenadores sabem do bullying que acontece lá.
Existem os que fingem não ver o que acontece, e aqueles que até incitam esse tipo de comportamento.
Quando sofri bullying lá e fui pedir ajuda para a Coordenadora, Dona Ivete, ela afirmou que eu estava sofrendo bullying por que eu merecia e não quis nem me ouvir.
Lá era frequente fazer com que quem sofria bullying, se sentisse errado.
Era comum os próprios professores participarem das brincadeiras maldosas ou simplesmente não fazer nada sobre a situação.
Com excessão de alguns professores de alemão, o restante era conivente com todo bullying que acontecia lá dentro.” – Victória, estudante de 1998 à 2010.
Até o fechamento desta matéria, o Colégio Visconde de Porto Seguro não se manifestou sobre o assunto. O espaço continua aberto para o mesmo.
Meus sentimentos para a família da aluna, muito triste saber que tudo isso ocorreu por conta de bullying. Também estudei no porto, e de fato na minha época (me formei em 2010) os professores/coordenadores e diretores incentivavam esse assédio moral entre os alunos.
Nunca colocaria meus filhos nessa escola, pelo visto nada mudou.
Espero que agora a direção da escola tome medidas drásticas para que as coisas mudem, caso contrário será o fim dessa escola em breve.
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Em primeiro lugar, sinto muito pela tragédia ocorrida dentro da escola, que Deus conforte a família e amigos da vítima, e que os fatos sejam devidamente apurados. Dito isso, QUE MATÉRIA TENDENCIOSA E IRRESPONSÁVEL. Essa ex-aluna que vocês resolveram usar como depoimento tem mais de 10 anos de formada, como ela quer opinar sobre o Porto de 2022 sendo que se formou em 2010??
Eu também estudei lá a vida toda e me formei em 2020, e ao contrário do que afirmam tanto a Victória como essa matéria mal feita (Feita por alguém que claramente nunca pisou no Porto, visto que seguem usando a foto do Campus errado para ilustrá-la), o bullying existia tanto quanto em qualquer outra escola, E NA GRANDE MAIORIA DAS VEZES(Para não dizer em todas) QUE PRESENCIEI, FOI COMBATIDO PELA DIRETORIA E COORDENAÇÃO. Se a escola se portou mal quanto ao caso atual, não posso dizer, mas fato é que, ao contrário do que disseram meia dúzia de alunos e ex-alunos que só resolveram aparecer após essa tragédia, a grande maioria dos alunos do colégio se sentiu bem durante a sua estada na instituição, e poucos são aqueles que de fato tiveram uma experiência negativa.
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Bom, a opinião é sua, a experiência também, cada da um teve a sua e em nenhum momento citei que é com todos os alunos, os alunos que sofreram quiseram se manifestar e tem todo direito
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Minha opinião é bem atual. Minha filha estudou lá na Unidade Panamby, de agosto de 2017 a dezembro de 2018. O prejuízo absurdo na autoestima e o desenvolvimento de um comportamento depressivo após pouco mais de 7 meses no colégio. Percebemos algo de muito errado quando ela começou a ter crises de choro voltando do colégio. Assim como nos casos descritos, NENHUM, absolutamente NENHUM acolhimento ou providência da parte da Direção e sim (conforme descrito nos vários depoimentos e como aconteceu com dois outros casos que conheço) a recomendação que procurássemos outras instituição, pois ela “não era o perfil”. Hoje agradeço a eles pela recomendação prontamente atendida. Recuperei minha filha, feliz, cheia de amigos e ótimo resultado acadêmico. Infelizmente outros pais não tiveram a mesma sorte e hoje choram a perda desnecessária e irreparável de uma criança de 13 anos. Lamentável. Educação é coisa série e humana. Não uma linha de produção alemã
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Fico imensamente feliz que você conseguiu recuperar sua filha a tempo, estamos tentando lutar por um colégio melhor, mas eles só querem abafar o caso, é extremamente triste a situação desses alunos
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