Foram presos nesta terça-feira (1) três homens pelas agressões que levaram à morte de Moïse Kabamgabe, em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
De acordo com a polícia, um dos presos é vendedor de caipirinha na praia e foi preso em Paciência, também na zona oeste. Até o momento, ele foi identificado como Fábio Silva.
Para a polícia, Fábio confessou que deu pauladas no congolês e que após o crime, ficou escondido na casa de parentes.
À tarde, outro homem que afirma ter cometido as agressões que resultaram na morte do congolês se apresentou na 34ª DP (Bangu) e foi levado para a Delegacia de Homicídios do Rio.
O terceiro preso não foi identificado pela polícia até o momento. As prisões temporárias dos três vão ser pedidas hoje à Justiça. Eles devem responder por homicídio duplamente qualificado, impossibilidade de defesa e meio cruel.
DONO DO QUIOSQUE
Agentes da Divisão de Homicídios do Rio ouviram nesta tarde o dono do quiosque Tropicália, onde o Moïse Kabamgabe trabalhou como atendente.
A defesa do dono do quiosque afirma que ele não conhece o homem que afirmou ter agredido o congolês e nem os outros que aparecem no vídeo de segurança do estabelecimento agredindo Moïse.
O dono do quiosque também negou que havia dívidas do quiosque com Moïse. Segundo sua defesa, ele estava em casa quando o congolês foi espancado e apenas um funcionário do estabelecimento estava no local no momento das agressões.
O imigrante morreu espancado, segundo parentes, depois de cobrar um pagamento atrasado. O corpo dele foi achado amarrado em uma escada do quiosque.